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Fortaleza-CE

19/1/2016

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Fortaleza – CE, 9 de setembro de 2015 (Quarta-feira)
(No toca fita do meu carro – Bartô Galeno)*

* Lembrete pessoal:  “ Se um dia eu for preso, não levar sabonete Phebo.”

Acabei de voltar do aeroporto. Fui deixar a Fernanda (Fernanda Fernandex)...

Vão completar 15 dias que estou todo entupido. Aqueles sintomas de quando a pessoa está entupida a muito tempo sabe?  Dores nos sinos, pressão nos olhos, leve dor de cabeça, quando espirra, parece que o cérebro vai explodir, essas coisas.

Tirando essa parte, está tudo tranquilo; tive um feriado sensacional em Guaramiranga-CE, registrei, junto com Leandro e Fernanda, mais de 100 espécies de aves, e estou escutando Bartô Galeno enquanto escrevo. Só faltou agora uma dose de cana e praia. Acho que a praia vou resolver em breve, mas vou ficar sem a dose mesmo, melhor assim.

Para os interessados em observação de aves, segue as listas realizadas durante os dias em Guaramiranga-CE:
* Lista 1 (com Leandro Ribeiro)
* Lista 2 (com Leandro Ribeiro)
* Lista 3 (com Leandro Ribeiro)
* Lista 4 (com Fernanda Fernandex)
* Lista 5 (com Fernanda Fernandex)
* Lista 6 (com Fernanda Fernandex)

Para quem for olhar as listas, sugiro que apertem o "play" na música acima. É outra experiência.
***
Subi a serra no sábado com o Leandro e a Suzy. Almoçamos um peixe frito na “casa do peixe”, antes de Baturité, e, quando chegamos em Guaramiranga, só deixamos os pertences no chalé e já fomos passarinhar.

Podemos dizer que o feriado foi mais ou menos isso:  passarinhar, comer tapioca, passarinhar, comer tapioca de novo, dormir, acordar cedo, passarinhar. E por aí vai...

​Como a Fernanda iria passar uma manhã comigo em Guaramiranga e queria ver alguns bichos que nunca havia visto antes (lifers), eu e o Leandro fomos atrás dos melhores pontos para observar esses bichos, para otimizar o tempo em que eu estivesse com a Fernanda. O Leandro é meu parceiro dos matos, sempre que tenho uma missão que envolve “mata”, o Leandro está lá para fazer a melhor companhia possível. E essa boa companhia não deu em outra; fizemos o primeiro registro fotográfico do Gavião-bombachinha-grande (Accipiter bicolor) no Maciço de Baturité, e melhor ainda, no Parque das Trilhas. Realmente, não tem segredo, o negócio é estar nos matos.
Accipiter bicolor (Gavião-bombachinha-grande)
O Leandro foi embora na 2ª-feira (07 de setembro) a tarde, 10 minutos depois que a Fernanda chegou. Assim que ela chegou, deixamos suas coisas no chalé e fomos dar uma volta rápida no Parque das Trilhas para ver alguns bichinhos que ela ainda não havia visto. Em mais ou menos uma hora já conseguimos ver 4 lifers [para ela]: bico-chato-amarelo (Tolmomyias flaviventris); João-de-cabeça-cinza (Cranioleuca semicinerea); Chorozinho-de-cabeça-preta (Herpsilochmus atricapillus) e Pica-pau-anão-da-caatinga (Picumnus limae).
Tolmomyias flaviventris (Bico-chato-amarelo)
Cranioleuca semicinerea (João-de-cabeça-cinza)
Herpsilochmus atricapillus (Chorozinho-de-cabeça-preta)
Picumnus limae (Pica-pau-anão-da-caatinga)
Quando o sol esfriou mais um pouco, fomos em busca dos Caras-sujas (Pyrrhura griseipectus) que é praticamente a espécie mais importante de se ver na serra, devido ao seu grau de ameça e à sua distribuição restrita. 

Chegando ao local onde geralmente encontro-os, a tensão cresce à medida que o tempo passa sem que os bichos apareçam:

- 16h00min: nada... 

- 16h30min: nada...

- 17h00min: nada...

Só bandos cantando e voando longe. 

- 17h10: pousaram do nosso lado! 

Obrigado Senhor! Nessas horas até eu fico meio religioso!
Picture
Essa é a parte louca de guiar pessoas nessas atividades de “birdwatching”, essa tensão/emoção que não existe nas consultorias ambientais. Quando você está guiando, você se envolve, quer que a pessoa veja TUDO!  Quando o bicho não aparece, começa a bater um leve nervosismo por dentro, ainda mais quando é um bicho importante como o cara-suja. Ainda bem que esses caras apareceram... e apareceram bem. Pena que já estava com pouca luz. Mas deu certo. 

No outro dia de manhã vimos muitos bichos e muitos que ela queria. Mais 11 para a lista de lifers da Fernanda:  Chorozinho-de-chapéu-preto (Polioptila plumbea), Taperuçu-de-coleira-falha (Streptoprocne biscutata), Andorinhão-do-temporal (Chaetura meridionalis), Pica-pau-ocráceo (Celeus ochraceus), Beija-flor-vermelho (Chrysolampis mosquitus), Arapaçu-rajado-do-nordeste (Xiphorhynchus atlanticus), Maria-do-nordeste (Hemitriccus mirandae), Vira-folha-cearense (Sclerurus cearensis), Surucuá-de-barriga-vermelha (Trogon curucui), Guaracava-grande (Elaenia spectabilis), Tovaca-campainha (Chamaeza campanisona). E muitos outros com fotos maravilhosas, parabéns Fernanda.
Na volta comemos o velho e bom peixe frito na “casa do peixe”.

Devolvemos o carro que ela havia alugado e esperamos a prima dela chegar no aeroporto para sairmos todos juntos de taxi aqui para casa.

...sim, sobre o sabonete phebo...

Viajo constantemente e já tenho uma certa experiência em o que levar e o que não levar para uma viagem. Sei o que levar em uma viagem longa, em uma viagem curta, o que levar dependendo do objetivo da viagem (fotografia, passarinhos, festas, férias). Mas às vezes, no meu caso, muitas vezes, eu esqueço uma coisa ou outra, e nessa viagem foi a vez de esquecer o sabonete. Como não iria ficar sem usar sabonete, peguei o primeiro que vi ali por cima. Mas quando se trata de objetos de terceiros, tenho o maior cuidado, ainda mais quando é um artigo de higiene pessoal. Faço o máximo para que a pessoa não perceba: faço espuma utilizando só as mãos (sem passar ele no corpo), tento deixar ele limpinho e uso pouco.

Como eu estava tendo todo esse cuidado para não ser percebido, TUDO deu errado! O sabonete caiu no chão umas 7 vezes, sem exagero. Toda vez que caia, voltava como um sabonete esfoliante. E quando eu estava conseguindo tirar a ultima pedrinha do sabonete phebo-esfoliante, ele caia de novo. Na ultima vez que caiu, ele já estava na metade do tamanho de tanto eu passar água pra limpar.

​Foda-se meu amigo.

Deixei o sabonete sendo esfoliante mesmo... pela metade.

Peço desculpas ao dono. Vou comprar um novo e deixo no mesmo cantinho que achei.

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    Caio Brito

    Ornitólogo, escritor e aventureiro. Mestre em Zoologia e aprendiz da vida.

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