Ithaca – New York, 23 de junho de 2015 (Terça-feira)
(Money for Nothing – Dire Straits)*
(The Background – Third Eye Blind)**
...ontem acabei chegando em casa muito tarde e muito cansado para fazer qualquer coisa além de dormir. Quando eu digo “qualquer coisa”, quer dizer que nem banho eu tomei. Cheguei, chequei minhas mensagens e fui dormir depois de escovar os dentes. Mais um sinal de que o mundo está perdido: a pessoa troca um banho por checagem de mensagens do Whatsapp e facebook. Sei não Caio Brito, já te vi melhor meu amigo.
Ontem, ainda, estava em minha sala e, umas 15h, a Jessie me chamou para conhecer o museu, a biblioteca, os arquivos sonoros e algumas pessoas que ainda não havia conhecido. Conheci um dos autores do “Guia de Aves do Peru”, Tom Schulenberg, conheci o Will, um programador do e-bird e conheci o Marshall, um dos cabeças do e-bird. Fiquei impressionado com a sala que arquiva o material de áudio da Macaulay Library. Tem gravação de muita coisa, de todas as épocas, desde a primeira gravação de uma ave na natureza até as gravações mais modernas.
Aqueles rolos gigantes e muito pesados estavam na parte superior das estantes, tinham fitas grandes, fitas pequenas, fitas tipo DAT, rolos pequenos, médios e grandes, enfim, muita coisa. Não tirei fotos pois fiquei com medo de outras pessoas não acharem tão legal quanto eu. Pelo menos com essa explicação escrita, cada um imagina da sua maneira... mas imaginem um negócio grande.
(Isso já fez eu ficar pensando em dezenas de coisas enquanto a Jessie continuava falando. Esse pessoal antigo ia à campo de calça social, paletó e gravata meu amigo! Era um negócio muito estranho. Sem contar que os equipamentos pesavam até 100 vezes mais que os equipamentos modernos. Carregavam todo esse peso e ainda usavam essas roupas claustrofóbicas. Sou fã. (Mais informações sobre esses loucos: http://macaulaylibrary.org/history/early-milestones)).
Depois de conhecer essas e outras coisas, voltei para a minha sala e fiquei fazendo algumas coisas enquanto esperava pelo Marshall. Ele ficou de passar umas 17h para que pudéssemos passarinhar em um local aqui por perto (30min). O Chris e a Jessie me alertaram do seu costume “brasileiro” de chegar atrasado nos compromissos. Já estava me preparando para um atraso brasileiro; “18h – 18 e meia ele chega por aqui”, eu pensei. Quando deu 17h07min ele chegou e ainda me pediu desculpas. Ah, se o “atraso brasileiro” fosse assim.
No caminho conversamos sobre um monte de coisas; o e-bird, Holocanto, pássaros, minha dissertação, viagens, planos de viagem, vida, família etc. Chegamos ao destino e vimos um monte de bichos legais, entre eles, destaco: Acadian Flycathcher (Empidonax virescens), Cedar Waxwing (Bombycilla cedrorum), Louisiana Waterthrush (Parkesia motacilla), American Redstart (Setophaga ruticilla), Dark-eyed Junco (Junco hyemalis). Enquanto passarinhávamos, o assunto não acabava; a conversa não parava.
(Money for Nothing – Dire Straits)*
(The Background – Third Eye Blind)**
...ontem acabei chegando em casa muito tarde e muito cansado para fazer qualquer coisa além de dormir. Quando eu digo “qualquer coisa”, quer dizer que nem banho eu tomei. Cheguei, chequei minhas mensagens e fui dormir depois de escovar os dentes. Mais um sinal de que o mundo está perdido: a pessoa troca um banho por checagem de mensagens do Whatsapp e facebook. Sei não Caio Brito, já te vi melhor meu amigo.
Ontem, ainda, estava em minha sala e, umas 15h, a Jessie me chamou para conhecer o museu, a biblioteca, os arquivos sonoros e algumas pessoas que ainda não havia conhecido. Conheci um dos autores do “Guia de Aves do Peru”, Tom Schulenberg, conheci o Will, um programador do e-bird e conheci o Marshall, um dos cabeças do e-bird. Fiquei impressionado com a sala que arquiva o material de áudio da Macaulay Library. Tem gravação de muita coisa, de todas as épocas, desde a primeira gravação de uma ave na natureza até as gravações mais modernas.
Aqueles rolos gigantes e muito pesados estavam na parte superior das estantes, tinham fitas grandes, fitas pequenas, fitas tipo DAT, rolos pequenos, médios e grandes, enfim, muita coisa. Não tirei fotos pois fiquei com medo de outras pessoas não acharem tão legal quanto eu. Pelo menos com essa explicação escrita, cada um imagina da sua maneira... mas imaginem um negócio grande.
(Isso já fez eu ficar pensando em dezenas de coisas enquanto a Jessie continuava falando. Esse pessoal antigo ia à campo de calça social, paletó e gravata meu amigo! Era um negócio muito estranho. Sem contar que os equipamentos pesavam até 100 vezes mais que os equipamentos modernos. Carregavam todo esse peso e ainda usavam essas roupas claustrofóbicas. Sou fã. (Mais informações sobre esses loucos: http://macaulaylibrary.org/history/early-milestones)).
Depois de conhecer essas e outras coisas, voltei para a minha sala e fiquei fazendo algumas coisas enquanto esperava pelo Marshall. Ele ficou de passar umas 17h para que pudéssemos passarinhar em um local aqui por perto (30min). O Chris e a Jessie me alertaram do seu costume “brasileiro” de chegar atrasado nos compromissos. Já estava me preparando para um atraso brasileiro; “18h – 18 e meia ele chega por aqui”, eu pensei. Quando deu 17h07min ele chegou e ainda me pediu desculpas. Ah, se o “atraso brasileiro” fosse assim.
No caminho conversamos sobre um monte de coisas; o e-bird, Holocanto, pássaros, minha dissertação, viagens, planos de viagem, vida, família etc. Chegamos ao destino e vimos um monte de bichos legais, entre eles, destaco: Acadian Flycathcher (Empidonax virescens), Cedar Waxwing (Bombycilla cedrorum), Louisiana Waterthrush (Parkesia motacilla), American Redstart (Setophaga ruticilla), Dark-eyed Junco (Junco hyemalis). Enquanto passarinhávamos, o assunto não acabava; a conversa não parava.
Aqui o tempo passa e o sol não vai embora. Por volta das 20h, ainda fomos passarinhar em outra localidade, a Catharine Creek Marsh, onde ficamos até escurecer, umas nove e pouco.
Acho muito interessante esses dias mais longos. Me lembro quando fiz um cruzeiro com minha família até o Alaska, onde o dia durava 22 horas e quando ficava escuro, nem chegava a ficar breu. Desestabiliza qualquer relógio biológico.
Guardamos nossos equipamentos e fomos comer no Chapotle, um “fast food” de comida mexicana em Ithaca. Coincidentemente, quando chegamos lá, encontramos com o Luke e com o Ian, um menino de 25 anos que entrou para o time do e-bird. Esse cara é fantástico! Tinha acabado de voltar de uma viagem de 3 semanas passarinhando pela Noruega e Finlândia. Ele sabe de muiiiita coisa de geografia mundial e ornitologia mundial. Enfim, galera aqui, em geral, é muito foda.
Comemos, conversamos e rimos muito com as histórias do Ian. Combinamos de passarinhar hoje às 6 e meia e fomos para casa. O Marshall me levou direto para casa e meu carro passou a noite na Cornell mesmo. Achei esse cara muito gente boa.
Fui dormir por volta das onze e meia.
Acho muito interessante esses dias mais longos. Me lembro quando fiz um cruzeiro com minha família até o Alaska, onde o dia durava 22 horas e quando ficava escuro, nem chegava a ficar breu. Desestabiliza qualquer relógio biológico.
Guardamos nossos equipamentos e fomos comer no Chapotle, um “fast food” de comida mexicana em Ithaca. Coincidentemente, quando chegamos lá, encontramos com o Luke e com o Ian, um menino de 25 anos que entrou para o time do e-bird. Esse cara é fantástico! Tinha acabado de voltar de uma viagem de 3 semanas passarinhando pela Noruega e Finlândia. Ele sabe de muiiiita coisa de geografia mundial e ornitologia mundial. Enfim, galera aqui, em geral, é muito foda.
Comemos, conversamos e rimos muito com as histórias do Ian. Combinamos de passarinhar hoje às 6 e meia e fomos para casa. O Marshall me levou direto para casa e meu carro passou a noite na Cornell mesmo. Achei esse cara muito gente boa.
Fui dormir por volta das onze e meia.
***
Hoje acordei às 6h e conversei 28 minutos e 12 segundos com a Luana pelo áudio do facebook. Só algumas fofocas mesmo, nada demais. O Marshall chegou por volta das 6 e 40 e fomos para um local aqui por perto para passarinhar (Eu, ele, Luke e Ian). Passarinhamos pouco mais de meia hora e a chuva chegou para acabar com tudo. Por um lado, foi até bom, porque se a passarinhada estivesse boa, com certeza eu teria chegado atrasado na reunião com o Mike Webster. Também foi bom porque tivemos tempo de passar em algum lugar para comer antes de ir ao Laboratório.
O encontro com o Mike Webster foi sensacional. Ele conseguiu me deixar completamente à vontade. Começamos a falar da vida, o que eu fazia aqui, sobre meu inglês etc. Depois que ele viu que eu já estava falando sem medo, ele falou, “pois, agora já sei um pouco de você, mas sobre o que você gostaria de conversar? Alguma pergunta específica? Perguntas? ”. A partir daí comecei a falar da minha ideia de ser um “Macaulay Field Recordist in Brazil”. Ele achou a ideia fantástica e ficou muito feliz com a minha proposta, e falou, depois de pouquíssimo tempo de explicação, que a Macaulay/Cornell poderia tentar ajudar com equipamentos e talvez dinheiro dependendo das condições financeiras no momento que eu iniciar a viagem. Mesmo assim, estou escrevendo um projeto dessa minha ideia, a “expedição TransBrasil”, que, com o apoio da Cornell, será um projeto de mais peso, e assim, terá mais chances de vencer algum edital e conseguir financiamento.
(Então agora, quando chegar em Fortaleza, serão 3 prioridades: Luana, Felipe Negão e escrever este projeto. Putz... ainda tenho que entregar a versão final da minha dissertação. Mais uma prioridade então.)
A ideia é o seguinte: passarei um ano e meio a dois anos viajando pelo Brasil gravando todas as aves que eu conseguir. Enquanto isso, também faria filmagens e fotografias. Esse período de expedição seria feito de uma forma parcelada, cobrindo o país inteiro em etapas, por exemplo: etapa 1 – Nordeste, etapa 2 – Centro-Oeste, etapa 3 – Sudeste, e assim por diante. Dessa forma, eu poderia voltar para casa de tempos em tempos para passar um tempo com família, amigos e amores. Aproveitaria também para processar alguns dados (o ideal seria processar esses dados durante a viagem, mas todos nós sabemos como isso é difícil, mas vou tentar, vai que eu consigo).
Enquanto eu terminava o assunto desse projeto, ele foi apontando para a minha camisa e perguntou: “e o Holocanto? Me conte um pouco sobre isso”. Contei a história do Holocanto, como surgiu e como funcionava. Ele já tinha ouvido falar e gostou muito da ideia e do programa. A partir daí começamos a falar da Macaulay Library, sobre outras coleções sonoras e como o Holocanto poderia juntar todos os bancos de dados possíveis, inclusive a Macaulay. Falei com ele sobre os projetos, perspectivas e sonhos que eu tinha em relação ao Holocanto, mas na verdade tinha que falar com o pessoal do e-bird, como o Chris, Marshall e programadores. Amanhã vou tentar me encontrar com eles para decidir como será o futuro do Holocanto. Tenho que fazer isso amanhã, pois já vou embora quinta de manhãzinha. Talvez eu tenha que fazer um plano de trabalho bem detalhado quando chegar em Fortaleza para que os programadores possam se guiar. Se tudo der certo e eles quiserem ficar com o Holocanto é claro. No final da conversa, comentei sobre um doutorado sanduíche, mas talvez isso esteja tão longe que nem prolongamos o assunto. Ainda tenho que pensar um pouco sobre isso, mas talvez eu aproveite esta grande expedição para fazer o campo do meu doutorado.
Depois da minha conversa com o Mike, passei na sala da Jessie para contar as novidades e fui para minha sala.
Agora estou muito empolgado com esse projeto. Vai ser lindo! Nunca mais fiz uma promessa (eu sei, eu sei. É o novo, coisa de criança etc.), mas para isso fiz uma: só corto meu cabelo quando for iniciar a expedição. É bom que não demore muito porque o meu cabelo já está gigante. Haja organização e planejamento agora. Vou ter que aprender a planejar na marra!
Por volta das 10 e meia, depois que terminei de conversar com a Jessie e com o Mike, passei no “box” do Brother Ian e o convidei para almoçar. Fiquei estudando em minha sala e quando deu 12h, ele e o Luke passaram lá e fomos almoçar em um local que vendia uns sanduiches bem maneiros.
No período da tarde, estudei as aves que vi por aqui até agora e trabalhei em algumas escritas.
Às 17h, o Matt Medler passou em minha sala e saímos para passarinhar no Montezuma Marsh, um local alagado a uma hora daqui. Vimos um monte de bichos legais! Vi a Bald Eagle (Haliaeetus leucocephalus) pela primeira vez! Além dela, teve um Northern Harrier (Circus cyaneus), teve Red-headed Woodpecker (Melanerpes erythrocephalus), Indigo Bunting (Passerina cyanea), Eastern Meadowlark (Sturnella magna) entre outros. Foi massa a passarinhada, que acabou lá pelas 21h. Mesmo tendo visto esse monte de bichos, o Matt ficou um pouco frustrado por não ter conseguido mostrar os dois “Warblers” que queria. Eu achei muito legal de qualquer maneira.
O encontro com o Mike Webster foi sensacional. Ele conseguiu me deixar completamente à vontade. Começamos a falar da vida, o que eu fazia aqui, sobre meu inglês etc. Depois que ele viu que eu já estava falando sem medo, ele falou, “pois, agora já sei um pouco de você, mas sobre o que você gostaria de conversar? Alguma pergunta específica? Perguntas? ”. A partir daí comecei a falar da minha ideia de ser um “Macaulay Field Recordist in Brazil”. Ele achou a ideia fantástica e ficou muito feliz com a minha proposta, e falou, depois de pouquíssimo tempo de explicação, que a Macaulay/Cornell poderia tentar ajudar com equipamentos e talvez dinheiro dependendo das condições financeiras no momento que eu iniciar a viagem. Mesmo assim, estou escrevendo um projeto dessa minha ideia, a “expedição TransBrasil”, que, com o apoio da Cornell, será um projeto de mais peso, e assim, terá mais chances de vencer algum edital e conseguir financiamento.
(Então agora, quando chegar em Fortaleza, serão 3 prioridades: Luana, Felipe Negão e escrever este projeto. Putz... ainda tenho que entregar a versão final da minha dissertação. Mais uma prioridade então.)
A ideia é o seguinte: passarei um ano e meio a dois anos viajando pelo Brasil gravando todas as aves que eu conseguir. Enquanto isso, também faria filmagens e fotografias. Esse período de expedição seria feito de uma forma parcelada, cobrindo o país inteiro em etapas, por exemplo: etapa 1 – Nordeste, etapa 2 – Centro-Oeste, etapa 3 – Sudeste, e assim por diante. Dessa forma, eu poderia voltar para casa de tempos em tempos para passar um tempo com família, amigos e amores. Aproveitaria também para processar alguns dados (o ideal seria processar esses dados durante a viagem, mas todos nós sabemos como isso é difícil, mas vou tentar, vai que eu consigo).
Enquanto eu terminava o assunto desse projeto, ele foi apontando para a minha camisa e perguntou: “e o Holocanto? Me conte um pouco sobre isso”. Contei a história do Holocanto, como surgiu e como funcionava. Ele já tinha ouvido falar e gostou muito da ideia e do programa. A partir daí começamos a falar da Macaulay Library, sobre outras coleções sonoras e como o Holocanto poderia juntar todos os bancos de dados possíveis, inclusive a Macaulay. Falei com ele sobre os projetos, perspectivas e sonhos que eu tinha em relação ao Holocanto, mas na verdade tinha que falar com o pessoal do e-bird, como o Chris, Marshall e programadores. Amanhã vou tentar me encontrar com eles para decidir como será o futuro do Holocanto. Tenho que fazer isso amanhã, pois já vou embora quinta de manhãzinha. Talvez eu tenha que fazer um plano de trabalho bem detalhado quando chegar em Fortaleza para que os programadores possam se guiar. Se tudo der certo e eles quiserem ficar com o Holocanto é claro. No final da conversa, comentei sobre um doutorado sanduíche, mas talvez isso esteja tão longe que nem prolongamos o assunto. Ainda tenho que pensar um pouco sobre isso, mas talvez eu aproveite esta grande expedição para fazer o campo do meu doutorado.
Depois da minha conversa com o Mike, passei na sala da Jessie para contar as novidades e fui para minha sala.
Agora estou muito empolgado com esse projeto. Vai ser lindo! Nunca mais fiz uma promessa (eu sei, eu sei. É o novo, coisa de criança etc.), mas para isso fiz uma: só corto meu cabelo quando for iniciar a expedição. É bom que não demore muito porque o meu cabelo já está gigante. Haja organização e planejamento agora. Vou ter que aprender a planejar na marra!
Por volta das 10 e meia, depois que terminei de conversar com a Jessie e com o Mike, passei no “box” do Brother Ian e o convidei para almoçar. Fiquei estudando em minha sala e quando deu 12h, ele e o Luke passaram lá e fomos almoçar em um local que vendia uns sanduiches bem maneiros.
No período da tarde, estudei as aves que vi por aqui até agora e trabalhei em algumas escritas.
Às 17h, o Matt Medler passou em minha sala e saímos para passarinhar no Montezuma Marsh, um local alagado a uma hora daqui. Vimos um monte de bichos legais! Vi a Bald Eagle (Haliaeetus leucocephalus) pela primeira vez! Além dela, teve um Northern Harrier (Circus cyaneus), teve Red-headed Woodpecker (Melanerpes erythrocephalus), Indigo Bunting (Passerina cyanea), Eastern Meadowlark (Sturnella magna) entre outros. Foi massa a passarinhada, que acabou lá pelas 21h. Mesmo tendo visto esse monte de bichos, o Matt ficou um pouco frustrado por não ter conseguido mostrar os dois “Warblers” que queria. Eu achei muito legal de qualquer maneira.
Na volta para casa, eu comi um pedaço de pizza que havia comprado em um posto no caminho para Montezuma, e também paramos em uma sorveteria muito boa que o Matt conhece. Pedi uma bola de sorvete de café, muito bom por sinal. Se alguém for passar por aqui, eu sugiro este sorvete de café na casquinha. Só esqueci o nome da sorveteria. Antes dele me deixar em casa, ainda passamos em uma cachoeira, segundo ele, a maior queda d’água ao leste do Mississippi. Como já eram 10 e meia e, finalmente, já estava escuro, deu para ver só o branco da água caindo de longe, mas mesmo assim, já deu para perceber o tamanho: uns 60m talvez?
Cheguei em casa morto e só queria dormir, mas acabei de tomar um banho. Não queria completar 3 dias sem tomar banho. Vou já dormir pois já é meia noite e amanhã acordo por volta das 6.
Hoje foi um dia muito especial no hemisfério sul também. A Luana Linda recebeu a notícia de que havia passado no mestrado e ela também recebeu as 3 cartinhas que eu enviei para ela a uns 15 dias lá de Panama City Beach. Ela ficou muito feliz com tudo isso... e eu também. Mestranda... mais dinheiro para sustentar a família. Alguém nessa família precisa trabalhar né!? Ela pode trabalhar enquanto eu fico em casa fazendo comida e cuidando das crianças...
...00h15min...
Lista de espécies registradas durante as passarinhadas de hoje:
- http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S24033842
- http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S24033840
- http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S24033841
Cheguei em casa morto e só queria dormir, mas acabei de tomar um banho. Não queria completar 3 dias sem tomar banho. Vou já dormir pois já é meia noite e amanhã acordo por volta das 6.
Hoje foi um dia muito especial no hemisfério sul também. A Luana Linda recebeu a notícia de que havia passado no mestrado e ela também recebeu as 3 cartinhas que eu enviei para ela a uns 15 dias lá de Panama City Beach. Ela ficou muito feliz com tudo isso... e eu também. Mestranda... mais dinheiro para sustentar a família. Alguém nessa família precisa trabalhar né!? Ela pode trabalhar enquanto eu fico em casa fazendo comida e cuidando das crianças...
...00h15min...
Lista de espécies registradas durante as passarinhadas de hoje:
- http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S24033842
- http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S24033840
- http://ebird.org/ebird/view/checklist?subID=S24033841
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