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Caio Brito
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Entre pássaros e paixões

27/5/2015

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Existem alguns tipos de paixões, pelo menos ao meu ver é assim. Paixão pela profissão, paixão por um hobby, paixão por alguém (platônica ou não) etc. Claro que eu já havia me apaixonado antes nessa vida, mas por mais incrível que possa parecer, todas as minhas grandes paixões até o momento haviam sido paixões platônicas. E ai já entra em um assunto  que por muito tempo me deixou aflito e com alguns questionamentos, por exemplo: a paixão platônica é tão forte porque é “irreal/imaterial” (dai o termo "platônico", vindo de Platão, grande filósofo, e seus pensamentos sobre o material e o imaterial, o possível e o impossível, o real e o mundo das idéias)*? 

Muitas vezes quando uma paixão platônica se torna realidade, o sujeito percebe que não é tão forte assim… ou que é completamente diferente de todas as fantasias um dia sonhadas. Decepção na certa! Isso já aconteceu comigo e aposto que deve ter acontecido com, pelo menos %42 da população mundial. Passei 3 anos apaixonado e quando finalmente “aconteceu”… decepção!

Pois bem, depois de 25 anos de vida e 12 anos de experiências românticas, estava começando a pensar que as grandes paixões só existiam se fossem platônicas. Tentei, juro que tentei! Tentei de todas as maneiras possíveis, mas não achei! Já estava até conformado com a ideia de ficar com alguém que eu não estivesse completamente “entregue”. 

Ai, quando a pessoa menos procura é que o negocio aparece. Depois de 25 anos, chega uma menina para me mostrar o que é esse troço chamado “paixão”. E me mostrou muito bem! Me mostrou tão bem que aqui, a aproximadamente 6.275km de distância, não consigo pensar em outra coisa a não ser ela! Tudo que eu vejo, o rosto dela está lá. Tudo que eu escuto, ela também acaba aparecendo. Enfim… tudo!

Picture
Distância exata em linha reta de mim para ela
Para não mentir, esse tipo de paixão “real” já havia me tomado uma vez: a paixão pelas aves! Me apaixonei pelos seres alados em 2012, em uma expedição fantástica com dois grandes amigos. A partir desse dia, não consegui mais parar de pensar nisso. Tudo que eu vejo relacionado a isso me chama a atenção. Hoje, não consigo mais ir à praia sem observar os maçaricos, as batuíras e afins. Não consigo dirigir na cidade sem escutar o canto das aves. Sempre que saio com alguém e escuto um bicho diferente chamo a atenção desta pessoa, que pouco está se lixando se o bicho está cantando ou não. Por incrível que pareça, essas pessoas nem escutam os cantos. Mesmo sabendo que as pessoas não estão interessadas, falo mesmo assim. 

Beleza, então está paixão pelas aves é algo que tem tomado bastante do meu tempo e a cada dia só me vejo mais apaixonado, mas fazia um bom tempo que não sentia o que estou sentindo (por uma pessoa)… e é exatamente por isso que não cumpri com minhas palavras de atualizar este “diário eletrônico” de quinze em quinze dias.

Na verdade, acho que nunca senti o que estou sentindo por nenhuma outra pessoa em toda minha vida! É algo realmente inexplicável: é a paixão, é o amor!

Obrigado Luana Cavalcante, por me mostrar o que é “paixão “real” por alguém”.
Obrigado passarinhos (Aves), por me ajudarem a enxergar outras cores e caminhos.

Dedico esta música abaixo a vocês!


P.S.: Não sei se um dia você vai ler isso, mas eu quero que você saiba que eu não paro de pensar em você nenhum segundo! Tudo ao meu redor me lembra de você, desde as músicas que escuto por ai até as casas que eu vejo.




*) Para quem quiser mais informações sobre o "amor platônico" e como este termo surgiu, achei este link a seguir (amor platônico).

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O Real sentido de “estou ficando atoladinha”

31/3/2015

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Acho que a maioria aqui conhece o clássico brasileiro que fez um sucesso tremendo em um desses carnavais de 2000 e tanto (para ser mais específico, no carnaval de 2007).

Mas depois que realmente passei por uma situação de ficar “atoladinho”, a pouco tempo, no Piauí, fiquei pensando comigo mesmo: quantas pessoas que já escutaram essa música sabem realmente o que é ficar “atoladinho(a)”?

Imagem
Foto: Brunão iniciando os trabalhos.
Passei por isso e digo uma coisa: é F***! É tão desesperador que eu não consegui parar de rir durante 5 minutos. Meus olhos pareciam que iam saltar de tanto rir. Não me aguentava mais. Eu realmente fico assim em momentos de desespero. Lembro até que no colégio, quando eu saia de sala por indisciplina e tinha que perder “um ponto” por isso, acabava perdendo logo dois porque não conseguia parar de rir quando de frente com as autoridades. É uma desgraça mesmo! (se só eles soubessem que isso é tipo uma doença ou algo do tipo).

O pensamento imediato foi: estou a aproximadamente 15Km da vila mais próxima e são 9 da manhã... e o carro está atoladíssimo! Quando eu relato o caso sempre tem o sabichão que diz “cadê, cadê? Eu tiro!” ou “se fosse eu, não teria atolado não”. Tá bom, tá bom... garotão!  Vai lá então! Mas sempre que esse cara vai até lá, ele olha e diz “eita” e vira sem falar nada, mas com certeza pensando: como cê conseguiu essa proeza mesmo?

O dia estava lindo até então... lindo em termos de que nada de ruim estava acontecendo além dos poucos bichos registrados, da chuviscada que não parava e uns gases malucos que tinham dado em mim por causa de um clube social sabor cebola com não sei o quê que havia comido mais cedo (acho que era cebola com salsicha e repolho, só podia ser).

Quando estávamos voltando do último ponto, eu dirigindo (fato importante de ser ressaltado), fui surpreendido por areia movediça! Juro! Pois é. Também pensava que essas coisas não existiam, ou, se existissem, eram só nas florestas da África (como eu via nos desenhos quando era criança). Pois diga ai que também tem areia movediça no “mêi do Piaúi”!

No momento em que o carro estagnou, fiquei um pouco preocupado, mas o carro 4x4 tem um nível ainda mais forte que é o chamado “4x4 Lo”, que é o 4x4 em baixa rotação, ou seja, aguenta mais o tranco. Aumentei o som (AC/DC para os curiosos, como eu) e liguei o “4x4 Lo”: Não deu em NADA!

Ah, deu sim! O carro afundou ainda mais.
Estava na hora de colocar a mão na massa!
Não adiantou de NADA também!
Rezei pra caramba!
Não deu em NADA!

Após aproximadamente duas horas de tentativas frustrantes, decidimos procurar ajuda. Vale ressaltar que a essa altura estávamos apenas de cueca para não sujar a roupa de campo (pensando bem agora, com certeza a lama estava bem mais limpa do que aquela roupa de campo).

Iniciamos nossa pequena caminhada que seria de 15Km pegando justamente o horário do câncer. Após caminhar 4Km, passamos em uma casa que fica isolada de tudo para tentar a sorte. Vai que alguém empresta uma moto ou um jumento para facilitar a nossa vida, eu pensei. Por sorte nossa, foi bem melhor do que um jumento ou uma moto.

Quando chegamos lá, haviam 3 rapazes que foram atrás de um cachorro foragido e esses rapazes estavam de “voadeira” (canoa com motor). Peguei carona com eles pelo Rio Parnaíba e consegui chamar o resgate.

O carro foi retirado com um trator no dia seguinte.

Lições do dia:
Lição #1: Sempre leve muita água para o campo
Lição #2: Sempre leve muita comida para o campo
Lição #3: Carros 4x4 também atolam
Lição #4: O seu dia de atolar um carro também vai chegar (só aguarde)
Lição #5: Ainda tem gente por ai que faz o bem (precisamos lembrar sempre de fazer a nossa parte também).
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    Caio Brito

    Ornitólogo, escritor e aventureiro. Mestre em Zoologia e aprendiz da vida.

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